uchiha-chan

Em suma, o objetivo de Seiya, Shun, Hyoga e Shiryu é o mesmo, mas, dessa vez, muita coisa é diferente. A começar pelo visual dos próprios Cavaleiros, que foi totalmente modernizado e ficou beeeem bonito! Se a gente parar pra pensar, o anime é bem antigo, então, o visual não é o ponto forte. A personalidade deles é praticamente a mesma, com uma mudança aqui, outra ali. As armaduras também mudaram, com alguns novos elementos e cores mais vivas, o que deixa tudo ainda mais empolgante. Mas a minha mudança preferida foram as Pandora boxes, aquelas caixas enormes que os Cavaleiros carregavam nas costas (uma coisa que sempre achei absurda demais) foram substituídas por um medalhão que abre uma espécie de círculo de transmutação ou um portal e, de lá, vem a linda e maravilhosa armadura de cada constelação! *-* Outra característica maravilhosa foram as vozes: os dubladores no filme são os mesmos do anime original! Ou seja, arrepios subiram pelos meus braços nos clássicos “Cólera do Dragão”, “Pó de diamante” e “Meteoro de Pégasus”!!! E eu também gostei muito da forma como trataram a realidade da Saori, transportando para um mundo mais próximo da nossa realidade, e, com a forma como explicaram para ela que era a Atena e quem eram os Cavaleiros, até mesmo quem não conhece ou não lembra do anime pode entender a história.

Mas, claro que nem só de coisas maravilhosas foi feito o filme, né? O que mais incomodou aos fãs (não os insuportáveis, que só criticaram o filme, os fãs que foram assistir com a mente aberta) foi a velocidade com que o filme foi passando pelas Casas do Zodíaco. No início, até chegarem à Casa de Áries, o tempo foi num ritmo normal, retratando os aspectos importantes da saga. Aí, da Casa de Touro para frente, começaram a acelerar, até porque, mil episódios em 90 minutos é um desafio e tanto! Haha E, por causa disso, pularam algumas Casas e até mudaram algumas, como a Casa de Libra (shunyoga <3) e a Casa de Virgem (não vou detalhar, pra não dar spoiler, haha). Além disso, muitos reclamaram de algumas mudanças nas armaduras, que as deixaram espalhafatosas demais e de alguns distúrbios de personalidade de alguns Cavaleiros de Ouro, haha.

No fim, quando finalmente conseguiram provar que Saori era Atena e que o Mestre do Santuário, o Saga de Gêmeos, estava enganando todo mundo, depois das batalhas e depois de todos os Cavaleiros aparecerem, é claro que todos já sabem o que aconteceu xD Mas, teve uma cena pós-créditos, com o aniversário da Saori, bem engraçadinha, mas sem nenhum sentido para o filme.

Em suma, gostei, recomendo aos verdadeiros fãs, os que ficaram empolgados e felizes com o reboot, que assistam. Claro, lembrando que é um reboot, que não tem como ser 100% igual, que são outros tempos, que são outras formas de produção e que não dá pra ter uma saga inteira fielmente retratada num filme. E, claro, lembrar que o que importa mesmo é a intenção de nos encherem de nostalgia e de mais Cavaleiros do Zodíaco! Poooooó de diamante!!!! 

 

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No Brasil, o mangá foi lançado primeiro pela Editora Conrad (Clássico e Episódio G) e depois pela JBC (Clássico, The Lost Canvas, The Lost Canvas Gaiden e Next Dimension).