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Todo mundo sabe que história que envolvem cachorros geralmente terminam com a genteaos prantos. E nessa não é diferente. Bom, só para contextualizar um pouco, vários mangás de volume único estão saindo por aqui, alguns são adaptações, alguns são homenagens a grandes escritores japoneses e, no caso de “O cão que guarda as estrelas”, a história traz um pouco do cotidiano do Japão, das pessoas e uma das muitas crenças da história japonesa.

Na história, um cãozinho é quem narra os fatos. Ele é encontrado por uma menina, que o leva para casa e passa a cuidar dele. Os dois se divertem muito, a família toda passa a cuidar do cão e ele passa a fazer parte daquele mundo. À medida que o tempo passa e a garotinha cresce, o cão vai envelhecendo também e a única pessoa com quem ele mantém seus laços é o papai da família. Os dois saem sempre para passear e o cachorro observa que é só nesses momentos que o homem sente-se livre para falar e dividir seus pensamentos. Um dia, a mulher decide se separar do marido e, com isso, ele vai embora, com as poucas coisas que tinha e, claro, com o cachorro.

Nessa jornada, ele conversa com o cão, passam por várias aventuras, por vários lugares, conhecendo pessoas e vivendo a vida de um jeito novo. No meio disso, o cão fica doente e o papai fica bem desesperado para salvá-lo, já que os dois só tinham um ao outro. Depois, eles passam por outras dificuldades, são roubados e a jornada não é mais tão divertida quanto o papai tinha previsto. Sem dinheiro e sem ter para onde voltar, o homem fica doente e, claro, o cão não entende o que está acontecendo. Um dia, ele decide parar o carro em um campo e acaba sofrendo um ataque e morre. O cachorro então fica lá, tentando chamá-lo para sair, tentando fazê-lo se levantar do carro e esse é o momento mais triste da história. Depois de muito tempo sozinho, o cão vai para junto de seu dono.

E o que mais me entristeceu na história é que, mesmo tendo passado um bom tempo que o papai e o cãozinho saíram de casa, ninguém se preocupou com eles, ninguém procurou saber o que tinha acontecido e os dois morreram em um lugar desconhecido e vazio. Sozinhos. Claro que uma boa pessoa os encontrou e fez com que sua jornada terminasse de uma forma bonita. Era um funcionário de um serviço para mortos desconhecidos. Foi um fim trágico e triste. Mas, graças a esse homem, o cãozinho e  o papai ficaram cercados por girassóis e puderam ficar vendo as estrelas. 

 

+ Gente, li a "continuação" do mangá, que é O outro cão que guarda as estrelas e posso dizer que a história é tão linda, tocante e triste quanto o primeiro. Nela, a gente vê a história do menino que o Papai e o Happy encontram em sua viagem, além de ver como foi a vida do outro cãozinho que foi abandonado junto com o Happy: ele foi criado por uma Vovó, que o chamou de Pequeno e viveu muito feliz também! Ah, só pra fazer a gente dar uma morridinha aos poucos esse mangá! <3

 

Corram para os links!

Não achei para ler online, mas aproveite para comprar, só dois volumes, hihi ;)

 

No Brasil, o mangá foi lançado pela Editora JBC.

O cão que guarda as estrelas + O outro cão que guarda as estrelas

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