Vocês já devem imaginar que eu (e os japoneses mais ainda) adoro histórias de seres sobrenaturais, sejam youkais ou espíritos. Um dia, quando eu tava inclusive terminando Natsume Yuujinchou, que é nesse universo, uma amiga do trabalho comentou que estava assistindo a um anime no Netflix, que era muito fofo e era sobre entidades.
E assim conheci Mushishi, um anime sobre os mushis, seres que co-habitam o mundo com os seres vivos, como partes constituintes e invisíveis do meio à nossa volta. E, para cuidar do equilíbrio no mundo, existem os Mushishis, uma espécie de especialistas em mushis, que estudam formas de entender e controlar esses seres, principalmente aqueles que são prejudiciais de alguma forma aos seres vivos.
O protagonista da história é Ginko, um mushishi viajante, que em cada episódio está em um lugar diferente, acompanhando casos diferentes de relações entre humanos e mushis e interferências mutuas entre eles. Em cada episódio, conhecemos um pouco sobre esse universo que Ginko vivencia todos os dias, seus mistérios, desafios e a forma com que os mushishis precisam lidar com os mushis, incluindo alegrias e tristezas.
Além disso, em cada um, conhecemos personagens diferentes, que têm todos os tipos de relações com os mushis. Alguns exemplos são o menino que tem a capacidade de desenhar e seus traços se tornarem mushis e ganharem vida e a moça que faz parte de uma família que, de geração em geração, precisa escrever histórias sobre mushis para neutralizar os efeitos negativos de um certo tipo de mushi.
É uma história intrigante, pois, com o tempo, a gente vai percebendo que os mushis podem ser qualquer coisa, estar em qualquer lugar e ter qualquer tipo de ação. E, com isso, é possível também entender a importância dos mushishis e seu conhecimento.
Além de uma história interessante, o visual é muito diferente e atraente. E o anime está na Netflix, o que não é pouca coisa, né?
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P.S.: o anime tem 3 temporadas. No Netflix, está a segunda.
Mushishi
