Não tô sabendo lidar com o tanto que chorei lendo esse mangá. Às vezes, quando comento que choro lendo, fico pensando o que as pessoas imaginam. Bom, eu choro mesmo, pra valer, às vezes preciso levantar no meio da história pra lavar o rosto e acalmar, hauheuea. Sim, é esse tipo de história que encontramos em Orange. Que faz a gente pensar no sentido da vida.
O mangá conta a história de um grupo de 5 amigos, na época do colégio, que estão no começo do ano letivo e recebem um novo colega na classe. A protagonista é Takamiya Naho, uma menina bonitinha e tímida, que, logo no primeiro dia de aula e também a primeira coisa que acontece na história, recebe uma carta dela mesma no futuro, com algumas instruções sobre o novo colega de classe, Naruse Takeru. Intrigada com a situação, Naho não acretida muito na carta, até chegar na classe e ver que o menino bate com o que a carta falou. A partir de então, várias coisas começam a bater com o que a carta conta e ela começa a obedecer às orientações da sua “eu futura”, que lhe pede para apagar seus arrependimentos, uma coisa bem bonita e instigante de se viver, não é?
Com o tempo, Naho começa a gostar de Kakeru e a fazer tudo o que a carta diz em determinadas situações, para tentar mudar alguns momentos que a Naho do futuro gostaria de refazer. Para sua missão, ela recebe a ajuda dos amigos: Suwa Hiroto, um bonitão que vive cuidando dela; Chino Takako, uma menina séria e brava, mas com um senso de proteção incrível; Murasaka Azusa, a mais alegre e contagiante de todas, que está sempre sorrindo e Hagita Saku, o fofoqueiro e nerd da turma, que está sempre querendo ir para casa ver TV.
Ao longo dos 5 volumes, o grupo de amigos vive diversas situações típicas de colegial: gincanas, festivais, atividades de clube, romances, picuinhas, senpai notice me, essas coisas. É uma amizade muito legal a do grupo e toda a trama por trás é muito bonitinha, faz a gente se sentir parte daquilo, comove, faz a gente querer abraçar todo mundo e querer fazer qualquer coisa pra ajudar naquele dilema. Assim como lágrimas, o mangá me arrancou também risadas, já que grupos de amigos sempre têm um monte de bobagem e todo mundo implica com o Hagita, o que é bem divertido, dá uma quebrada no clima dramático da história. Fiquei apaixonada pelo Suwa, pra mim, o melhor tipo de personagem, de ser humano, de menino. Se eu tivesse que escolher entre eles pra trazer pra realidade, seria ele. E a Takako, porque ela é massa demais (principalmente quando fica brava, hahaha).
É isso. Lindo, chorável, maravilhoso, traços incríveis, obra de arte. Muito amor.
Corram para os links!
Mangá Online:
O anime ainda não estreou, mas foi anunciado no começo do ano.
No Brasil, o mangá foi lançado pela Editora JBC.
Orange
